Pombal
UM POUCO DE HISTÓRIA
A cidade e concelho de Pombal teve, primitivamente, três freguesias :
- Santa Maria do Castelo
- São Pedro
- São Martinho
As duas primeiras desapareceram. A igreja mais antiga da cidade foi a de São
Pedro, atribuída aos Godos, que , caíndo em ruínas, acabou por ser
demolida. A de Santa Maria foi a primitiva matriz de Pombal, dentro das muralhas da fortaleza.
O castelo de Pombal desempenhou papel defensivo da cidade e região, ao longo de oito
séculos, símbolo e baluarte da consolidação do Condado e, ao mesmo
tempo, palco de acontecimentos históricos da vida nacional. Os franceses, durante as
invasões, danificaram-no até que, em 1940, a Direcção-Geral dos
Edifícios e Monumentos Nacionais o mandou reconstruir. Pombal nasceu com a
construção da fortaleza, erigida por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos
Templários entre 1157 e 1197. O baluarte (dos primeiros do Reino) terá sido levantado
entre as duas datas, apontando-se 1161 como a mais provável. De Gualdim Pais recebeu Pombal
o primeiro foral (1174), cerca de 13 anos depois da edificação da Fortaleza. Os
originais dos forais concedidos a Pombal foram destruídos pelas tropas napoleónicas
quando incendiaram os paços do concelho.
A alcaidaria-mor foi dada por D.João I (princípios do século XV) aos condes
de Castelo Melhor, nas mãos de quem se conservou até 1834. Pombal encontra-se
indelevelmente ligada ao 1.o Ministro de D.José e notável estadista,
Sebastião José Carvalho e Melo, 1.o marquês de Pombal que faleceu na
quinta com o seu nome (Quinta da Gramela), a 8 de Maio de 1782. O marquês aqui mandou
construir o celeiro (Casa do Celeiro).
Os restos mortais do influente político repousaram em mausoléu na igreja do convento
de N.a Sr.a do Cardal, de 1782 até 1856, data da sua
trasladação para a ermida das Mercês, em Lisboa, a pedido do seu neto. Uma
lápida brasonada aposta do lado esquerdo da capela que se abre para a nave daquela igreja,
recorda o facto.